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A MÚSICA COMO ARTE
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A Música Em Recife - Conquistas e Perdas
A TEORIA E A ARTE
-Arte... ...mas... ...o que é mesmo A Arte?
-Bem... Artes são formas de comunicação capazes de produzirem em nós a emoção estética. Daí a importância das Artes para a formação equilibrada do ser humano.
De fato, as Artes são formas de comunicação que se direcionam a nossa
“sensibilidade emotiva” produzindo verdadeiros
“estados de espírito”.
Não é o conhecimento intelectual quem no fará assimilar a Arte. Provavelmente, esta é uma das razões pelas quais os Críticos de Arte e também os Professores quando ministrando Aulas de Arte, são teóricos demais.
Os
Críticos porque, quase sempre, estão procurando defeitos ao invés de usufruirem a “comunicação estética” que lhes está sendo transmitida.Teorizam ao invés de se maravilharem com as novas concepções que surgem. Não apenas com as novas concepções que surgem entre intérpretes diferentes, mas, sobretudo com as novas concepções ou, mais adequadamente, novas percepções de um mesmo intérprete que a cada momento encontra sutilezas estéticas que vêm enriquecer sua interpretação da obra revivida.Sim! Obra revivida, pois, cada interpretação significa uma ressurreição da obra que, até então, permanecida morta nos signos das partituras.
Os
Professores, infelizmente e em sua maioria (e isto não apenas aqui, mas no mundo inteiro) porque buscam uma fundamentação cognitiva para o que é, simplesmente, emotivo. Na verdade, eles estão mais preocupados em mostrar conhecimento e, quando são bons, em demonstrar que são capazes de produzir bons conceitos para rótulos sem significado musical efetivo. É como na fala... ...ou na escrita, por exemplo. Não estou preocupado se estou falando ou escrevendo um substantivo, um adjetivo, um verbo, um pronome. O fluxo dos significados impõem o uso de tais ou quais significantes. A forma de usá-los é quem fará a diferença.
Um exemplo na música?
É fácil!
Eu já recebi e tenho presenciado inúmeras aulas de harmonia. O Professor se esforça para que o aluno compreenda a diferença entre uma “cadência perfeita” e uma “cadência plagal”(por exemplo).No entanto, jamais eu vi qualquer deles se esforçando para que o aluno
perceba,
sinta,
contemple os diferentes significados expressivos existentes entre diferentes formas de usar aquela mesma “cadência perfeita”. E portanto, nos diferentes significados expressivos de um mesmo rótulo situa-se a própria essência da interpretação musical. Na Teoria, têm todos o mesmo rótulo. Na relidade, porém, quão diferentes podem ser os significados expressivos que podemos ter sob um mesmo rótulo... Se de fato estivermos ouvindo o que estamos lendo nas partituras, vamos encontrar que algumas são lânguidas e sensuais, outras nobres e solenes. Há as que são marciais! Heróicas! Outras... ...fúnebres... tristonhas... Há as que explodem de júbilo enquanto outras... ...nos preenchem com uma alegria ...sonhadora... ...afetuosa... ...quase amorosa...
Mas, na Teoria? São todas iguais! Iodas cadências perfeitas!
E então? Por que parecem tão diferentes? Efetivamente, o que encontramos em uma Obra de Arte vai muito além da Teoria da Arte e de sua representação gráfica.
Teoria da Música... ...teoria é análise... ...arma do cognitivo... ...mas as Artes? São de um sincretismo que apenas a Caixa de Pandora de nosso subconsciente é capaz de fazer surgir... ...asssim... ...inesperada e inexplicavelmente...
Então? Deu para entender?
-É... ...mais ou menos... ...está analítico demais... ...mas você pensou em Estética... ...não é essa coisa de ficar mais bonito, ser bem malhado, melhorar a conformação do rosto, ter um corpo escultural, fazer cirurgia plástica?
-Apropriaram-se do nome para venderem a beleza. No entanto, Estético é o estado de espírito que se produz em nós pela
contemplação de uma obra de arte. Esse
estado de espírito nada tem a ver com a beleza. Pode mesmo ser trágico ou feio. Até repugnante. A Estética é o estudo das causas e dos efeitos dessa contemplação.
É a teoria dos efeitos da contemplação.
-Estado de espírito... ...contemplação... ...é meio complicado... Tenho ganas de dizer:
Ora! Mas que bobagem! De repente aparece um doido gritando por ai que vai me matar e acaba criando em mim um estado de espírito de terror. Então? Ele está criando uma obra de arte?
-Claro que não. Veja! Estando sozinho em seu quarto você pode ser envolvido por uma onda de ternura, de saudade ou por uma raiva enorme a exigir vingança. Mesmo sentindo coisas semelhantes você não estará criando nem contemplando uma Obra de Arte. Está apenas dando vazão a seus sentimentos. É na
“contemplação” da obra criada que vamos encontrar elementos capazes de conduzirem a Estética a nosso espírito.
A contemplação não é analítica. Ela é sincrética e está muito mais ligada ao subjetivo, do que ao objetivo.
-Bem! Então me esclareçam um fato recente. O País todo se comoveu quando alguém jogou sua filha de cinco anos, alegre, gentil simpática, pela janela de um edifício, tendo, primeiro, a esganado. Este fato gerou um estado de comoção muito intenso na população brasileira. Suponho, portanto, que esse alguém fez uma obra de arte e que o público brasileiro a acompanhou com um estado de espírito Pleno de Arte. É assim?
- Não! O que soubemos foi a obra de um insano. No entanto este mesmo fato pode vir a ser o tema de um filme que atinja um nível artístico tão alto que venha a ser premiado com um Oscar. Para esclarecermos melhor vamos ver um exemplo semelhante e que não provocou reação alguma do público ou das autoridades. Um outro insano, que se julga Artista, amarrou um cachorrinho raquítico com uma corda, deixando-o na Sala de uma Exposição de Arte durante dias e noites, sem comer nem beber nada, definhando lentamente até a morte. Nem mesmo se sabe como esse insano obteve a permissão para fazer tal coisa como se fosse Arte. Mas os loucos não necessitam de permissão para praticarem suas insanidades. Os campos de concentração, as guerras inúteis que aniquilam o bem estar da humanidade, os assassinatos em massa estão ai para nos mostrarem isto. Ali não são produzidas Obras de Arte. São produtos destrutivos, que minam nossas resistências e acabam nos levando a procurar refúgio, seja na alienação total, seja no acovardamento. É curioso que essas obras sejam igualmente incentivadas pelos políticos que também não desejam ter reações contrárias, preferindo fazer o “marketing” do:
“Não reajam nunca! Façam tudo o que eles mandarem porque reagir é perigoso para você e para seus filhos!”.
Tão diferente de meu tempo de rapaz no qual, jamais uma dupla de bandidos armados poderia ter estuprado duas moças em um ônibus lotado e ao meio dia, em uma das avenidas mais movimentadas do Recife, sem que ninguém reagisse e as protegessem. É assim que acontece. É assim que nós somos formados. É assim que nos transformamos em seres que se refugiam no medo, o que os leva não a um Estado de Arte e sim a um estado de alienação que gera, apenas, uma análise crítica atordoada e abafada pelo nada. De fato, não queremos nos envolver e passamos o tempo fingindo não ver o que ocorre a nossa volta.
Mas... ...vamos voltar ao Nível das Artes: a
emoção estética existe quando é alcançada uma interação muito forte entre os elementos expressivos da Obra de Arte e os Estados de Espírito que ela é capaz de gerar nos seres humanos (e tenho as minhas dúvidas se elas não alcançam, também, outros animais superiores na escala zoológica). Quando isto ocorre, nossa atitude é bem diferente da que temos com relação a um pai assassino ou a um pseudo artista perturbado. Efetivamente, nós não queremos destruir a Obra de Arte e, menos ainda o seu autor (como queremos destruir os assassinos insanos). Queremos preservá-los, protegê-los, mantê-los intactos.
Por que isto?
Porque, nossos estados de espírito são gerados pelas
reminiscências armazenadas em nosso subconsciente e
revividas pela contemplação de uma obra que,
só então, se torna Arte.
É isto! Nós a reconhecemos e revivemos.
Veja! Quando vamos ao cinema, ao teatro, a um concerto, a um ballet, à ópera, por exemplo, sabemos que vamos contemplar um espetáculo de Arte, mesmo que ele possa oscilar entre o medíocre e o excelente. Esse estado de contemplação pode ser tão profundo que aquele barulhinho de papel de bombom sendo desembrulhado ou o do celular tocando (mesmo que abafadamente) cria uma espécie de abismo entre a obra que está sendo contemplada e a percepção estética. Também quando lemos um bom livro estamos contemplando o que o autor nos narra e revivendo aquilo que ele nos transmite. Nos incomoda quando tentam interromper esse estado e é até freqüente que esqueçamos de dormir para não quebrá-lo.
No entanto, quando vamos a um barzinho tomar um chope, a um restaurante chique que tenha uma boa música ambiente, um jazz bem tocado ou quando vamos pular a fogueira e dançar o São João ou nos enfurnamos em uma boate, de fato não vamos “contemplar” nada. Vamos apenas nos divertir.
Divertir, porém, não é o objetivo da Arte.
Seu objetivo é superior a isto.
Seu objetivo é o de nos colocar, frente a frente com nós mesmos através da obra de um criador.
-Mas, então... ...como podemos aplicar isso à Música? Ela não é abstrata demais para poder fazer-se contemplar? Contemplar não está mais ligado a “ver” do que a “ouvir”?
-Não! Contemplar é
envolver-se através do espírito. A pessoa que contempla é envolvida por uma comunicação superior e fica em estado quase que de sonho. Quando estamos dormindo nós revivemos aquilo com que estamos sonhando. O sonho é, sempre, muito real. É sempre sentido e vivido enquanto permanecermos nele. Nós sabemos, no entanto, que o sonho não é um produto do nosso consciente. Ele é produzido pelas
reminiscências que estão armazenadas em nosso subconsciente e que são
revividas enquanto estamos em um estado de muito pequeno domínio analítico.
Entendeu agora?
-É! Mas preciso sentir melhor tudo isto.
-É verdade. Mas, voltando a seu questionamento de a música ser abstrata. No fundo mesmo, toda comunicação estética é subjetiva. Mas, subjetivo e abstrato são coisas distintas, não é? Objetivamente, o material que a música utiliza para elaborar suas construções é o som. O som e o sentido da audição nada têm de abstratos. O som é um importante meio de comunicação, fundamental como elemento de sobrevivência e preservação da espécie. O enriquecimento sonoro das linguagens humanas, que se tornaram capazes de traduzir mudanças mínimas de estado afetivo através de pequeníssimas inflexões de voz, é um fato extraordinário. Extraordinário mas muito concreto. Certamente, ele tem amplo parentesco com o nascimento e a evolução da arte musical. Mas nada tem de abstrato. É concretamente mensurado e traduzido pela audição. Entenda! Por que razão uma criança recém-nascida se assusta e chora com um trovão violento e parece alegrar-se com a caixinha de música que está por ali? Certamente porque os sons que ouviu lhe transmitiram informações de perigo ou de tranqüilidade, independentemente de qualquer aprendizado. Nossa percepção auditiva foi feita para decodificar uma enormidade de sinais e lhes dar a interpretação correta. É verdade que estamos perdendo o poder de contemplação e mesmo o poder de tradução dos códigos sonoros, visuais, olfativos e táteis que estão se deteriorando cada vez mais. Isto a ponto de quase não mais percebermos as nuances que alteraram o significado das informações que eles nos trazem. É poluição demais a agredir nossos sentidos e, por isto, temos de nos valer, cada vez mais, da tecnologia para minorar nossas deficiências. Comentamos isto com Alexandre Lemos. Nós lhe dizíamos que, ao entrarmos em uma Catedral Gótica ficamos maravilhados com a obra que ali se encontra e
nosso espírito tende ao infinito. Ao mesmo tempo, do ponto de vista sonoro, a acústica é tão perfeitamente concebida que, sem o auxílio de qualquer amplificador sonoro faziam-se sermões que eram perfeitamente inteligíveis. Os órgãos e os corais e os diferentes instrumentos musicais enchiam aqueles amplos espaços e naves com músicas cheias de emoções duradouras as quais, ainda hoje, sobrevivem como produções da mais pura Arte Musical.
Mas... em nossos dias? O que ocorre? Hoje, em nossas pequenas igrejas, todos os pregadores ou simplesmente “faladores” estão de posse de um microfone, ligado a um aparelho amplificador. Sem eles ninguém ouve nada do que está sendo dito. Se isto é válido para a fala, também o é para a música. Carros de som enormes, munidos de uma parafernália amplificadora superlativa, estão nos tornando surdos. E pior! Por serem extremamente agressivos nos tiram a possibilidade da contemplação e mesmo a de crítica objetiva da obra que está sendo executada. É ai que nos transformando em clones de um
“lider gritador de microfone em punho” o qual pula freneticamente a nossa frente, em um palco
"enormemente alto e amplo” para aumentar seu
poder de imposição e domínio.
É assim que vamos perdendo o sentido das Artes, pois isto coexiste com igual poluição visual, corporal, olfativa e tátil.
Estamos perdendo tudo o que é natural (inclusive o planeta Terra).
Isto nos impede de contemplar o que quer que seja... ...as estrelas, o mar, as montanhas, o luar, o canto dos pássaros, a natureza... ...nossos filhos, nossos pais... nossos esposos ou esposas...
Enfim, nossa realidade está nos conduzindo tão somente a reproduzirmos elementos isolados e sem qualquer nexo em uma espécie de embriaguês coletiva, desvinculada de qualquer aspecto artístico e que dopa pela pobreza repetitiva de um ritmo que nos soterra no submundo do nada.
Estamos enfatizando esses fatos pela extrema importância dos mesmos e pelas transformações violentas que vêm provocando na sociedade. É claro e é até possível que continuemos aceitando a inverdade seguinte:
a sociedade humana produz aquilo que deseja ser e ter.
Isto não é aceitável. Mas, nós nos comportamos, ainda, como se fossemos Eva sendo seduzida pela serpente.
Na verdade, a sociedade humana
usa os meios que a tecnologia lhe impõe pela força das bombas ou pela sedução do “marketing”.
De fato, a humanidade já “usou aplaudindo” e tem, em estoque, milhares de ogivas nucleares seduzida que é pelo
“marketing da defesa da nação".
É o mesmo marketing da mesma tecnologia que não se cansa de violentar, sempre mais, a própria humanidade. O planeta continua sendo destruído. Apesar de nenhum sêr humano desejar, voluntariamente, destruir a moradia saudável de seus filhos, isto continua sendo feito. Neste momento, estamos refletindo sobre isto para podermos compreender aquilo que nós já fomos, aquilo que somos atualmente e aquilo em que estamos nos tornando. A Arte espelha tudo isto, bem melhor do que a História de Humanidade. A História simplesmente registra as causas e os efeitos. A Arte nos faz reviver e nos convida, através da emoção, a trilharmos outros caminhos. Certo?
-É bem compreensível. Vou ver se sou capas de aumentar minha percepção estética.
- Ótimo! Isto é muito bom!
Então agora vamos voltar, um pouco mais, sobre esses sinais sonoros sobre os quais a humanidade vem, há milênios, construindo os signos e os símbolos que nos conduziram à Arte da Música e que, hoje, não mais estão sendo bem compreendidos. Ainda temos ricos depósitos aqui e ali. Um exemplo? Foi sobre esses sinais, signos e símbolos que Ariano Suassuna colocou o sotaque nordestino em todas as formas de Arte que tão bem fermentou e fomentou.
A MÚSICA ARMORIAL
Mesmo podendo dizer ser verdade que todos os compositores de todos os países do mundo usaram o folclore como fonte de inspiração para criarem verdadeiras Obras de Artes Musicais, é forçoso reconhecer que não o fizeram da mesma forma que Ariano. Efetivamente, Ariano fechou um círculo sobre todas as formas, filosofias e estéticas de uma arte plural do mais alto nível e soube manter, em todas elas, o mesmo sotaque nordestino-erudito-popular. O
“Movimento Armorial” é pleno de nomes importantes da cultura pernambucana. Têm expressão nacional e mesmo internacional.No início, para levar adiante seu projeto específico de Música, Ariano reuniu um grupo muito bom de compositores, intérpretes e filósofos-intérpretes. O grupo inicial foi constituído pelo compositor Clovis Pereira, pelo violinista Cussy de Almeida e pelo violista Jarbas Maciel. Este grupo realizou pesquisas próprias e trabalhou sobre as de outros pesquisadores, como Guerra Peixe.
(para mais informações sobre músicos do Movimento Armorial clique em:
http://olhosqueveem.blogspot.com/2007/06/msica-armorial-os-criadores-da-msica.html
ou copie o link e o cole em seu navegador).
Independentemente de sua atuação junto ao grupo Armorial de Ariano, Clovis Pereira projeta-se além fronteiras. Algumas de suas obras encontrma-se neste site. Sua Grande Missa Nordestina foi escolhida para ser executada no Rio de Janeiro, por ocasião das comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil. Do mesmo compositor, há, aqui outras obras de valor inconteste como os: Concertino Para Violoncelo e Orquestra de Cordas, composta para o grande violoncelista pernambucano e internacional Antônio Menezes, Concertino Para Violino e Orquestra de Cordas, além da Música Armorial de Clovis Pereira. Você pode escolher ou ouvir todas: No Reino da Pedra Verde – Aboio – Galop – Terno de Pífanos (dedicada a Ariano Suassuna) – Mourão Gerra Peixe-Clovis Pereira – Cantiga – O Príncipe Alumioso (dedicada a Ariano Suassuna) – Maracatucando - Sanctus e Agnus Dei da grande Missa Nordestina interpretados pela Orquestra de Câmera Jovem do Rio de Janeiro, Orquestras Virtuosi e a Orquestra a de Câmera do Conservatório Pernambucano de Música.
(para ouvir a Grande Missa Nordestina clique aqui--- para ouvir o Quarteto nº 1 clique aqui--- para ouvir o Concertino Para Violoncelo e Orquestra de Cordas clique aqui--- para ouvir o Concertino para Violino e Orquestra de Cordas clique aqui—
para ouvir a Música Armorial de Clovis Pereira, clique aqui---)
Do Movimento Armorial brotaram, na Música: o Balé Armorial do Nordeste, a Orquestra Armorial de Câmera, a Orquestra Romançal, o Quinteto Armorial, o Conjunto Sagrama e um artista de primeira grandeza,
Antônio Carlos Nóbrega, notável intérprete e criador desse magnífico estilo.
(interessados em obter mais informações sobre Ariano Suassuna e/ou sobre a Arte Armorial, cliquem nos links abaixo:
http://search.live.com/results.aspx?mkt=pt-br&FORM=TOOLBR&q=Ariano+Suassuna+e+a+Arte+Armorial&FORM=TOOLBR
http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&hl=pt-BR&ie=UTF-8&rlz=1T4ADBR_pt-BRBR270BR270&q=Ariana+Suassuna+e+a+Arte+Armorial
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